Nos desenhos expostos em Combinatória, não há intenção outra do que a da repetição daquelas figuras imersas em seus movimentos, num diálogo com a tradição chinesa do I Ching da qual utilizei o princípio da combinação para, partindo de quatro posturas básicas, construir três linhas com uma sequência de momentos distintos de um exercício. Elaborou-se uma partitura composta pelos personagens, vestidos com roupas de trabalho próprias dos ambientes de escritório. Para a criação desta série, eu-autor, me coloquei em um exercício de repetição do ato de desenhar as figuras com o uso de linguagem, técnica e materiais específicos: o desenho à nanquim sobre papel, para perceber como as sutis e inevitáveis diferenças surgem no desenho e em minha percepção dos corpos em sua diversidade ao longo do processo de criação das imagens.
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