A face da pedra é a pele das coisas profundas. Ela guarda em si contradições convivendo em sutil tensão, na iminência de um confronto que nunca arrebenta, mas adapta-se. Ela aproxima histórias tão distintas quanto comuns, tão opostas quanto compartilhadas – do que é concreto e do que é etéreo, do que é rígido e do que é fluido, do que é cartografado e do que é deriva. Cabe nessa superfície toda a dureza, todo o peso, todo o tempo – todo o passar dos tempos. E apóia-se nela um lugar comum sobre o qual dividimos experiências singulares; e não seria essa a própria existência?
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